Este projeto, a que chamamos SELO DE MAR, pretende estudar e recuperar técnicas de conservação de pescado e inovar a partir das mesmas. A sazonalidade das matérias-primas, a riqueza de alguns recursos em curtos períodos do ano, em contraste com outros com maiores limitações, depressa convidaram os portugueses ao desenvolvimento das técnicas de conservação e Portugal tem grandes tradições nesse domínio, utilizando principalmente os dois recursos mais abundantes, sal e sol.
Promovemos as espécies consideradas “menores”, utilizando preferencialmente as que não são valorizadas pelo consumidor e procuramos a utilização integral do pescado.
É também importante divulgar de onde vem o peixe que consumimos, consumir espécies de acordo com a época, sendo fundamental saber utilizar o peixe, conhecer as espécies e os métodos de conservação para obter os melhores resultados.
Tudo se aproveita no peixe, à semelhança da tradição de aproveitamento do porco. Na cabeça de peixes de maior dimensão curamos a garganta e servimos com guisado de batatas e ervilhas. Da cabeça fazemos terrine de cabeça prensada, aproveitando a quase totalidade do pescado.
Estudamos a cozinha atlântica que se define pela utilização de produtos naturais, principalmente pescado, que transformamos em torno de ingredientes saudáveis, utilizados pelos povos mediterrâneos e atlânticos há mais de cinco mil anos. Povos que ao longo dos tempos desenvolveram a arte da preservação dos alimentos.
A identidade do Selo de Mar é composta por uma ilustração do artista gráfico Manuel Lapa, que de forma exímia modelou esculturas gráficas a luz e sombra, tendo moldado uma boa parte da nossa história visual contemporânea.
A ilustração foi concebida para a capa do livro “A Amazónia no fabulário e na arte”, de Gastão de Bettencourt, edição de 1946 pela Pro Domo.
Agradecemos à família a autorização para utilização deste trabalho para a identidade do Selo de Mar, no qual nos revemos e tão bem ilustra os espírito deste projecto. Obrigado.
Manuel Lapa (Lisboa, 20.09.1914 – 11.12.1979) foi um dos mais importantes ilustradores e artistas gráficos da segunda geração do Moderninsmo português.
Diplomado pela Escola de Belas-Artes de Lisboa, foi professor na mesma instituição.
Em 1940 assume a direção de arte da Exposição do Mundo Português. Dirigiu e/ou colaborou com revistas como a Panorama, Diana ou Atlântico.
Participou em várias exposições e integrou a equipa de artistas-decoradores do Museu de Arte Popular.
Em 1947 foi-lhe atribuído o Prémio Domingos Sequeira.
Fez parte do núcleo de fundadores do IADE/ Instituto de Arte, Decoração e Design de Lisboa.
Links Úteis
Informação
O site do SELO DE MAR utiliza cookies para lhe proporcionar uma melhor experiência online. Ao continuar a sua visita ao nosso site, concorda com a utilização de cookies.
Contacto
hello@selodemar.com