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O Doce Nunca Amargou – 1928

O Doce Nunca Amargou - 1928

TÍTULO: O Doce Nunca Amargou

SUB TÍTULO: Doçaria portuguesa. História. Decoração. Receituário.

AUTOR: Emanuel Ribeiro

DATA 1ª EDIÇÃO: 1928

EDITORA: Coimbra: Imprensa da Universidade

IMPRESSO POR:

De 21x13cm. Com 139 págs. Ilustr.

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25 maneiras de cozinhar batatas

25 maneiras de cozinhar batatas

Colecção “FEMINA”

TÍTULO: 25 maneiras de cozinhar batatas

SUB TÍTULO: 

AUTOR: “Colecção FEMINA”

DATA 1ª EDIÇÃO: c. 1920

EDITORA: A. de Carvalho. Lisboa

IMPRESSO POR: Tipografia da Renascença Portuguesa

SELO
DE MAR
collection

TEXTO EM : Cultura e outros tecidos: contributo para o estudo sobre a evolução do Vestuário e a Moda na Madeira, no período entre guerras (1918-1939).

Licínia Isabel Freitas Macedo

Dissertação submetida a aprovação para obtenção do Grau de Mestre em Gestão Cultural, sob a orientação do Professor Paulo Miguel Fagundes de Freitas Rodrigues.

Texto sobre a Revista Modas & Bordados*

Nas páginas de informação geral para a mulher, onde eram abordados os maisvariados temas, também se dava a conhecer a chegada da Coleção Feminina 95, composta por livros práticos, de leitura útil “para todas as circunstâncias da vida de qualquer senhora ou menina”96. Estes livros apresentavam os mais variados títulos entre os quais se destacavam: A arte de saber viver; Guia de boa cosinheira; Arte de noivar, e uma série de textos sobre 25 maneiras de cozinhar (batatas, bacalhau, arroz, etc). A M&B continuou a ser semanal mantendo a mesma estrutura ao longo dos anos 20 contidos neste estudo e durante os quais, gradualmente, se foi alterando o vestuário da mulher e também as cores que lhe eram aplicadas.

95 O Século-Suplemento de M&B, n.º 393, 20 de Agosto de 1919.
96 Era mais uma publicação dedicada à mulher, que datava de 1926 e cuja direção estava a cargo de João Proença.

* A Revista Modas & Bordados, que mais tarde passou a ser apelidada de Modas & Bordados – Vida Feminina, foi um magazine feminino do suplemento semanal de “O Século”, jornal publicado em Lisboa mas de implantação nacional. A publicação desta revista decorreu sem interrupção por 64 anos, entre 1912 e 1977, o que demonstra o imenso sucesso que teve entre o público feminino.

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Manual Prático do Copeiro Confeiteiro e Pasteleiro – 1911

Manuel Pratico do Copeiro, Confeiteiro e Pasteleiro para Portuguezes e Brasileiros.

TÍTULO: Manuel Pratico do Copeiro, Confeiteiro e Pasteleiro para Portuguezes e Brasileiros.

SUB TÍTULO: Biblioteca de Livros Úteis e Cientificos nº 8 e 9

AUTOR: 

DATA 1ª EDIÇÃO: 1911

EDITORA: Livraria Popular de Francisco Franco

IMPRESSO POR: Imprensa Manuel Lucas Torres. Lisboa.

Obra dividida em 5 partes. Compilada e coordenada em face dos mais modernos livros da especialidade, contendo numerosissimas receitas de doçaria e pastelaria portugueza, brazileira e franceza; um vocabulario desenvolvido dos termos tecnicos das duas artes; utensilios necessários; descrição do forno, seus graus de calor; escolha e preparação das substancias e ingredientes; maneira pratica de conhecer os pontos do açucar, variadissimas formulas para confecionar toda a qualidade de massas, doces, pastéis, gelados, etc.

Biblioteca de Livros Úteis e Cientificos nº8 – 1º volume – 3ª edição 1911

SELO
DE MAR
collection

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Livro útil – Tratado do cosinha – 1894

Livro útil - Tratado do cosinha - 1894

TÍTULO: Livro útil – Tratado do cosinha

SUB TÍTULO: 

AUTOR: Amélia de Lobão de Macedo Chaves de Oliveira

DATA 1ª EDIÇÃO: 1894

EDITORA: Famalicão, Typographia Minerva

IMPRESSO POR: Famalicão, Typographia Minerva

SELO
DE MAR
collection

TÍTULO: Livro útil – Tratado do cosinha

SUB TÍTULO: 

AUTOR: Amélia de Lobão de Macedo Chaves de Oliveira

DATA 2ª EDIÇÃO: desconhecida

EDITORA: Famalicão, Typographia Minerva

IMPRESSO POR: Famalicão, Typographia Minerva

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Novíssima Arte de Cozinha – 1889

Novíssima Arte de Cozinha - 1889

TÍTULO: Novíssima Arte de Cozinha

SUB TÍTULO: Illustrada com numerosas gravuras e contendo as melhores receitas culinárias ao alcance de todos, uma secção completa de doces, pudins, massas, etc., variadíssimos pratos da cozinha brasileira e o modo de servir a mesa e de trinchar por um Mestre de Cozinha.

AUTOR: Autor desconhecido nas referências bibliográfias.

DATA 1ª EDIÇÃO: 1889

EDITORA: Tavares Cardoso & Irmão Editores. Lisboa

IMPRESSO POR: 

Texto em:

Isabel Drumond Braga
Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa

Influências estrangeiras
nos livros de cozinha portugueses (séculos XVI-XIX): alguns problemas de análise

Por seu lado, a Novissima Arte de Cozinha (1889), além das situações habituais antes descritas, teve o cuidado especial de apresentar receitas genuinamente brasileiras, tais como: sopas de fígado, de cebola à mineira, de sagú e de peixe a Caiapó; molhos pardo à mineira, para assar, de laranjas verdes e à mineiro além de diversos pratos de carne, nomeadamente: churrasco à Rio-Grandense, lombo de vaca à mineira, língua branca, língua ensopada parda, tripas de vaca à mineira, tripas de vaca enroladas, chouriço de vitela, costeletas de vitela guisadas, guisado de vitela com grelos, salame de cabeça de vitela, vitela assada de creme, orelhas de vitela com inhame, carneiro com arroz, miúdos de carneiro refogado, carneiro cozido com ameixas ou marmelos, bifes de fígado de porco, carne de porco cozida no sangue, frango frito com bananas, peru assado à fluminense, cangica e bananas em compota.

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Arte de Cozinha no Diário Ilustrado – 28 dezembro 1875

"Arte de cozinha", anunciado no Diário Ilustrado, Lisboa 28 dezembro 1875 página 4

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O cosinheiro dos cosinheiros – 1870

O cosinheiro dos cosinheiros

TÍTULO: O cosinheiro dos cosinheiros

SUB TÍTULO: colleção de mais de 1500 receitas usuaes, faceis e economicas, de cozinha, copa, salsicharia, pastellaria e confeitaria com as mais importantes noticias relativas a alimentação e conservação das substancias alimenticias.

AUTOR: 

DATA 1ª EDIÇÃO: 1870
NOVA EDIÇÃO: 1905

EDITORA: Lisboa : P. Plantier-Editor

IMPRESSO POR: 

Esta edição de O COZINHEIRO DOS COZINHEIROS é uma reimpressão de um dos maiores sucessos da Plantier em Portugal. O volume compila receitas de escritores e pessoas conceituadas em Portugal no início do século XX e inclui quitutes preparados por Alexandre Dumas, pai e filho, Saint Simon ou o Visconde de Belacanfor. As receitas são uma mistura de ingredientes e pratos de diversas regiões européias com a culinária típica portuguesa. Dentre as receitas francesas destacam-se clássicos do século XIX como o pombo com ervilhas, o court-buillon de frutos de mar, a enguia grelhada, as omeletes de vários tipos. Do lado português, caldeiradas, ensopados, sopas ou as rabanadas, chamadas pelo seu nome francês, pain perdu, ou em português, pães perdidos.

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Arte de Cozinha, Jornal das Damas – abril 1867

Anúncio "Arte de Cozinha" de João da Mata, no Jornal das Damas nº4, de abril de 1867 página 8

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Arte Nova e Curiosa para Conserveiros, Confeiteiros e Copeiros – 1788

Arte Nova e Curiosa para Conserveiros, Confeiteiros e Copeiros - 1788

TÍTULO: Arte Nova e Curiosa para Conserveiros, Confeiteiros e Copeiros 

SUB TÍTULO: e mais pessoas que se occupaõ em fazer doçes, e confervas com frutas de varias qualidades, e outras muitas receitas particulares, que pertencem á mesma Arte.

AUTOR: desconhecido

DATA 1ª EDIÇÃO: 1788

EDITORA: 

IMPRESSO POR: Lisboa: Na offic. de José de Aquino Bolhoens

Texto em BiBlioAlimentAriA

Alimentação, Saúde e Sociabilidade à Mesa no acervo bibliográfico da Universidade de Coimbra

Carmen Soares (Coord.)

Imprensa da Universidade de Coimbra
Coimbra University Press

Trata‑se de uma obra anónima e da qual se conhecem poucos exemplares, apresentando‑se como a primeira publicação, em solo nacional, exclusivamente dedicada à arte doceira.

De pequenas dimensões, compreende 162 receitas sem qualquer tipo de organização em capítulos ou livros. Isabel Drumond Braga, que a este volume dedicou um estudo aprofundado, agrupa as receitas em seis grupos distintos: biscoitos, broas e pastéis, doces de frutos, doces de colher, bolos de forma, gelados e sorvetes e, ainda, um grupo heterogéneo de receitas (açúcar rosado, águas de flores, entre outros)6.

O conjunto de receitas registadas não se apresenta inovador nem mesmo original, uma vez que grande parte delas, em maior ou menor grau de semelhança, aparecem já em outros livros de culinária cronologicamente anteriores. Há, no entanto, a destacar não só as cuidadosas instruções para a produção de sorvetes (incluindo indicações sobre a forma como a sorveteira deveria ser feita), mas também o curioso registo de receitas associadas a determinadas casas monásticas, como a “Receita de bolos de Manteiga da Esperança” ou a “Receita de pastilhas, que se fazem na Madre de Deus”.

Arte Nova e Curiosa apresenta‑se, assim, como uma pequena janela para o vasto mundo da doçaria portuguesa setecentista, da qual hoje subsiste ainda um grande número de receitas, como as “Cavacas”, “Broinhas”, “Marmelada vermelha”, “Ovos Moles” ou “Sonhos”.

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Cozinheiro Moderno ou Nova Arte de Cozinha, Lucas Rigaud – 1780

Cozinheiro Moderno ou Nova Arte de Cozinha, Lucas Rigaud - 1780

TÍTULO: O cozinheiro moderno

SUB TÍTULO: ou Nova Arte de Cozinha

AUTOR: Lucas Rigaud

DATA 1ª EDIÇÃO: 1780

EDITORA: 

IMPRESSO POR:

 

Obra clássica da culinária portuguesa da época barroca, com diversas edições publicadas nos séculos XVIII e XIX: 1ª edição de 1780; 2ª 1785; 3ª 1798; 4ª 1807; 5ª 1826 e 6ª 1846.

Foi o segundo livro de culinária a ser editado em Portugal. De acordo com o próprio autor, “O que me obrigou a dar á luz esta obra, foi ver hum pequeno livro, que corre com o título de Arte de Cozinha [da autoria de Domingos Rodrigues], escrito no idioma Portuguez; o qual he tão defeituoso, que sem lhe notar os erros, e impropriedades em particular, se deve regeitar inteiramente como inutil, e incompativel com os ajustados dictames da mesma Arte”.

A obra de Rigaud actualizou a cozinha portuguesa no século XVIII, retirando o excesso de temperos e inserindo-a num gosto comum a outras cozinhas europeias. Não utilizava o gengibre, cominhos, anis ou açafrão nas suas receitas, advogando que os alimentos deveriam ter o seu gosto “natural”. Em substituição destes temperos usava diferentes ervas, como o manjericão, alecrim, cebolinho, funcho, coentros e trufas brancas. Dada a sua origem francesa, o azeite não consta de nenhuma das suas receitas, sendo a manteiga utilizada em sua substituição.

Inocêncio V, 203. “Lucas Rigaud, estrangeiro, como bem o indica o seu appellido, mas domiciliario por algum tempo em Portugal, onde se declara «um dos Chefes da cosinha de Suas Magestades Fidelissimas», compoz, ou como elle diz, deu á luz a obra seguinte: Cosinheiro moderno, ou nova arte de cosinha, Terceira edição correcta e emendada. Lisboa na Offic. de Simão Thaddeo Ferreira 1798. 8.º de VIII-461 pag. É esta a edição que possuo, e ainda não tive opportunidade de examinar as anteriores. Depois se fizeram mais algumas, e a ultima de que hei noticia é de 1846.»”

Texto em BiBlioAlimentAriA

Alimentação, Saúde e Sociabilidade à Mesa no acervo bibliográfico da Universidade de Coimbra

Carmen Soares (Coord.)

Imprensa da Universidade de Coimbra
Coimbra University Press

Os dados biográf icos deste cozinheiro são escassos. De provável origem francesa, terá contado com uma larga atividade profissional em várias cortes europeias ao longo de trinta anos, fixando residência em Portugal em data indeterminada e tornando‑se um dos cozinheiros reais de D. José e, após a morte deste, de D. Maria I. Publica em 1780 o seu próprio receituário, intitulado Cozinheiro Moderno.

A par da Arte de Cozinha de Domingos Rodrigues, contra a qual se pretende opor, o Cozinheiro Moderno será igualmente um sucesso de vendas, contando com cinco edições até 1826.

Lucas Rigaud, certamente inspirado por Vincent La Chapelle, ao registar a experiência adquirida ao longo de 30 anos de serviço nas grandes cozinhas europeias (como ele bem faz questão de referir no prólogo “Ao Leitor”), pretende renovar a cozinha aristocrática portuguesa, presa aos grosseiros sabores cristalizados por Domingos Rodrigues, e adaptá‑la à nova filosofia do “bom gosto”, mais equilibrado e suave, onde as especiarias orientais davam lugar às ervas aromáticas finas.

A obra de Rigaud conta com mais de 700 receitas (incluindo conselhos e anotações sobre a qualidade de alguns ingredientes), divididas em 30 capítulos e agrupadas tanto por ingredientes principais como tipos de preparados: carnes vermelhas (capítulos 1 a 7), aves (capítulos 8 ao 14), peixes (capítulos 18 e 19), massas de pastelaria (capítulo 20), ovos (capítulo 21), legumes (capítulo 26), geleias e doces (capítulo 28), qualidades dos legumes e formas de conservar (capítulo 29), frutas (capítulo 30, onde também se incluem receitas de bolos secos e sorvetes) e preparados culinários específicos (capítulos 15 a 17, 22, 24 e 25).

Mais evidente do que na obra de Domingos Rodrigues é o grau de internacionalização e receção de receitas “à moda de” outras nacionalidades, sendo notória a influência da cozinha francesa, tanto de âmbito nacional como regional, bem como de receitas “à Inglesa”, “à Italiana”, “à Alemã” e “à Espanhola” (as mais expressivas). É de registar a inclusão na coletânea de um conjunto de catorze receitas “à Portuguesa”, refletindo a longa permanência do cozinheiro em Portugal e a adoção de receitas que seriam comummente consumidas nas mesas mais abastadas.

A obra de Lucas Rigaud constitui‑se, assim, mais do que como um reflexo das práticas alimentares portugueses durante o século XVIII, como a visão pessoal de um dos cozinheiros reais do que deveria ser a cozinha e o cozinheiro modernos.

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