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GARUM em Tróia

Garum em Tróia

Garum em Tróia

As Ruínas Romanas de Tróia e o CAN THE CAN vão realizar, pela primeira vez em mais de quinze séculos, uma produção de Garum num dos tanques de salga de peixe deste complexo arqueológico.

O lançamento da produção de Garum terá lugar dia 26 de maio de 2021.

As Ruínas Romanas de Tróia e o restaurante CAN THE CAN vão realizar, pela primeira vez em mais de quinze séculos, uma produção de Garum num dos tanques de salga de peixe deste complexo arqueológico.

A iniciativa nasce do projecto Selo de Mar, do restaurante CAN THE CAN, que visa estudar e recuperar as técnicas de conservação de pescado e inovar a partir da tradição, em colaboração com o TROIA RESORT e a sua equipa de arqueologia do sítio arqueológico de Tróia, liderada por Inês Vaz Pinto.

Este projecto conta ainda com a participação das investigadoras na área alimentar Marisa Santos, Catarina Prista e Anabela Raymundo do Centro de Investigação em Agronomia, Alimentos, Ambiente e Paisagem do Instituto Superior de Agronomia, e da zooarqueóloga Sónia Gabriel e da palinóloga Patrícia Mendes, ambas do Laboratório de Arqueociências da Direcção Geral do Património Cultural.

O lançamento de um garum de sardinha terá lugar em Maio, o mês da deusa Maia, deusa romana da fertilidade, e será feito com sardinha fresca de Setúbal e sal produzido no vale do Sado.

A escolha deste mês prende-se com a necessidade de aproveitar os meses de maior calor para favorecer o processo autolítico e os microrganismos, cuja velocidade é mais rápida com o aumento da temperatura ambiente. Julga-se que também na época romana os molhos de peixe fossem confeccionados na Primavera e no Verão.

A designação de Garum é normalmente utilizada para definir molhos de peixe líquidos que servem para condimentar outros alimentos, tal como o reputado garum de época romana.

Altamente proteico, o Garum tem um sabor umami e era usado como condimento e para aumentar a intensidade do sabor dos alimentos, sendo muito apreciado no passado. Podia ser feito a partir de diversos tipos de peixe, anchovas, cavala, atum, moreias e outros tipos de pescado, que determinavam a sua qualidade e o seu preço. Em Tróia foram encontrados principalmente vestígios de sardinha, razão da escolha desta espécie para esta produção, além do simbolismo que a mesma representa para Portugal.

As Ruínas Romanas de Tróia foram o maior centro industrial de salgas de peixe do Império Romano, localizado na península de Tróia, na margem sul do estuário do Sado, a poucos quilómetros de Setúbal. Este sítio arqueológico é Monumento Nacional desde 1910 e está inscrito, desde 2016, na Lista Indicativa Portuguesa do Património Mundial.

IMPRENSA – para pedidos de informação por favor utilizar: info@canthecanlisboa.com

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selo de mar BOTTARGA - OVAS

Bottarga Ova de Corvina

Bottarga Ova de Corvina

Ova de Corvina desidratada em ambiente controlado

Ingredientes: Ova de Corvina, sal

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selo de mar ENCHIDOS

Enchido de atum picante, com malagueta fermentada e cabeça de cherne

Enchido de atum picante

Enchido de atum picante, com malagueta fermentada e cabeça de cherne

Ingredientes: Atum, vinho branco, gordura de oeixe sal, sal, açúcar, paprika, alho, pimenta preta

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Público – Garum como no tempo dos romanos

"Garum como no tempo dos romanos"
FUGAS - jornal Público - 3 abril 2021

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Receitas Selo de Mar

Lombo de espadarte fumado com salada microgreens e vinagrete de mel e laranja

Lombo de espadarte fumado com salada microgreens e vinagrete de mel e laranja

Ingredientes:

1 embalagem de lombo de espadarte fumado

1 frasco de flores microgreens

50gr de rabanete cru laminado

50gr de nano mini cru laminado

50gr de funcho cru laminado (se o funcho tiver rama junte ao mix de folhagens)

½ laranja em cubos

100gr de mix de folhagens (mizuna, agrião, espinafre, etc…)

Vinagrete:

3 c.sopa de azeite

½ sumo de laranja

1 c.sopa de mel

10gr de gengibre ralado

1 c.chá de óleo de sésamo

q.b sal

q.b pimenta

Preparação:

Para o vinagrete junte todos os ingredientes num copo alto, à exceção do azeite.

Com a varinha mágica na velocidade média, adicione o azeite aos poucos e reserve.

Para a salada, coloque numa saladeira o mix de folhagens, a laranja em cubos, o nabo, o rabanete e o funcho laminados e adicione metade das flores e metade do vinagrete.

Envolva tudo com suavidade.

Para servir, termine com o lombo de espadarte fumado, as flores e o vinagrete.

Para além da embalagem de lombo de espadarte fumado  Selo de Mar, utilizámos os produtos dos produtores, Microgreens e Prata de Mel

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Receitas Selo de Mar

Carbottarga

Carbottarga

Ingredientes para 2 pessoas:

250 gr massa fresca

1 embalagem de bottarga

1 embalagem de barriga de espadarte (opcional)

120 gr queijo, ralado fino

4 gemas

10 gr cebolinho, picado

q.b sal

q.b pimenta preta

Preparação:

Coloque ao lume uma panela com água e sal. Quando levantar fervura adicione a massa e siga as instruções de cozedura indicada pelo produtor.

Enquanto a massa coze, coloque numa taça larga as gemas, o queijo ralado, a bottarga, o sal e a pimenta. Com a ajuda de um garfo esmague os ingredientes até formar uma pasta e reserve.

Assim que a massa estiver cozinhada, junte a massa ao preparado anterior e envolva com cuidado para não a partir. Pode juntar um pouco de água da cozedura para tornar o molho mais cremoso.

Sirva de imediato e finalize com tiras de barriga de espadarte e cebolinho fresco picado.

Para além das embalagens de bottarga e barriga de espadarte Selo de Mar, utilizámos os produtos dos produtores, Massa Fresca, I am Cheese

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Receitas Selo de Mar

Polvo fumado

Polvo fumado com geleia de ananas e malagueta com uma salada de mizunas

Ingredientes:

1 embalagens de polvo fumado

1 geleia de ananás e malagueta

60 gr de mizuna

Preparação:

Coloque a geleia no prato.

Disponha o tentáculo de polvo fumado laminado em 4 a 5 pedaços.

Finalize o prato com folhas de mizuna temperada com o azeite da embalagem do polvo.

Para além embalagem de polvo fumado Selo de Mar, utilizámos os produtos dos produtores, Hand Made Picantes, Hortelão do Oeste

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Receitas Selo de Mar

Bruscheta com pastrami

Bruscheta de broa de milho com pastrami de atum, babaganoush, tomate e queijo de cabra

Ingredientes:

1 embalagem de pastrami de atum Selo de Mar

2 fatias de broa de milho

3 c. sopa de babaganoush

20 gr de mini tomate

40 gr de queijo de cabra

1 c. sopa de mel

q.b. azeite

Preparação:

Coloque um fio de azeite generoso numa frigideira e frite a broa de milho dos dois lados.

Retire as tostas para um papel absorvente de forma a retirar o excesso de azeite.

Comece por barrar o babaganoush nas tostas de broa de milho. Coloque o queijo em pedaços com cerca de um centímetro. Em seguida coloque o pastrami de atum intervalado com o queijo.

Cubra os espaços vazios na tosta com os tomates e finalize a tosta com um fio de azeite e mel.

Para além embalagem de pastrami de atum Selo de Mar, utilizámos os produtos dos produtores, Prata de Mel, Comida Independente, Microgreens

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Algas

Cabelo de Velha

Cabelo de Velha - Gracilaria gracilis

SABOR

Fresco e intenso a mar.

USO

Como guarnição em pratos de peixe, marisco ou sashimi.

Em caldos de peixe e marisco, molhos e um excelente condimento quando triturada.

QUALIDADES NUTRICIONAIS

Alto conteúdo de fibras, rica em sódio, potássio, cálcio, magnésio, ferro e manganês.

DISPONIBILIDADE

Fresca (em sal) e seca.

info em : Algas, o mar a mesa

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Algas

Alface do Mar

Alface do Mar - Ulva spp.

SABOR

Pronunciado e fresco com algum amargor, que lembra ervas silvestres como a azeda, e revela notas subtis a marisco ou moluscos.

USO

Ótima servida em saladas (fresca ou hidratada). Como guarniçãoo de pratos de peixe, marisco ou carnes brancas. Como complemento em sopas (fresca ou seca) e como condimento (em pó). Em pó, tem notas de chá verde, ideal para usar em sobremesas.

QUALIDADES NUTRICIONAIS

Particularmente rica em proteínas e fibras, vitaminas A, Bl, B9, C e E, cálcio, magnesia, ferro, zinco e manganes.

DISPONIBILIDADE

Fresca (em sal), seca e em pó.

info em : Algas, o mar a mesa

taxonomia

Reino – Plantae
Divisão – Chlorophyta Classe – Ulvophyceae Ordem – Ulvales
Família – Ulvaceae
Género – Ulva.

Ulva clathrata (Roth) C. Agardh

taxonomia

Reino – Plantae
Divisão – Chlorophyta Classe – Ulvophyceae Ordem – Ulvales
Família – Ulvaceae Género – Ulva.
Espécie – Ulva clathrata

biologia |ecologia | Espécie presente em todo o tipo de costas, em locais com muita luz e normalmente ao longo de todo o ano. Localiza-se sobre rochas ou sobre substrato móvel, formando frequentemente carpetes, ou está epífita noutras algas. É uma alga que se encontra muitas vezes em poças.
ramificações aparecem cobertos por raminhos muito curtos e cónicos, semelhantes a espinhos e que fazem com que a alga se torne áspera ao tacto. O talo fixa-se ao substrato através de um disco constituído por células rizoidais.
Reprodução assexuada por zoósporos quadriflagelados. Reproduz-se também sexuadamente sendo os gâmetas biflagelados. Apresenta alternância isomórfica de gerações gametófita e esporófita.

distribuição vertical | Do Infralitoral ao Litoral superior.
Poças de maré no Litoral médio e no Litoral superior.

descrição morfológica | Esta alga apresenta-se sob o aspecto de massas emaranhadas, de cor verde-claro e constituídas por eixos tubulares muito ramificados com cerca de 1 mm de diâmetro. Os eixos principais e as suas ramificações aparecem cobertos por raminhos muito curtos e cónicos, semelhantes a espinhos e que fazem com que a alga se torne áspera ao tacto. O talo fixa-se ao substrato através de um disco constituído por células rizoidais.

aplicações | curiosidades | Utilizada na alimentação humana.

info em: Pedro Neves – Rui Santos – Guia de Campo das Algas do intertidal da Praia da Vigia

referências taxonómicas: Burrows, E. (1991) – Seaweeds of the British Isles. Volume 2. Chlorophyta. Natural History Museum Publications, London

Ulva rigida C. Agardh

taxonomia

Reino – Plantae
Divisão – Chlorophyta Classe – Ulvophyceae Ordem – Ulvales
Família – Ulvaceae
Género – Ulva rigida 

biologia |ecologia | Espécie anual, mais comum durante os meses de Verão, mas que pode formar populações perenes. Encontra-se em todo o tipo de costas sendo, no entanto, mais abundante em costas protegidas. Fixa-se sobre as rochas ou está epífita noutras algas.

É uma espécie dióica e que se encontra reprodutiva normalmente no Verão. As células vegetativas, com excepção das que emitem rizóides, podem dividir-se e originar os órgãos reprodutores. A reprodução pode ser assexuada através de zoósporos quadriflagelados ou sexuada, sendo os gâmetas biflagelados. Verifica- se alternância de gerações gametófita e esporófita.

distribuição vertical | Infralitoral e Litoral.
Praia da Vigia – Infralitoral, Litoral inferior e Litoral médio (entre – 46 e 250 cm de elevação). Poças de maré no Litoral médio e no Litoral superior

descrição morfológica | Talo laminar de tamanho variável, cor verde-claro e consistência firme. Apresenta forma também variável (arredondada, lanceolada, ovalada) e margens onduladas com dentes finos. Fixa-se ao substrato por um pequeno pé discóide.

aplicações | curiosidades | Esta alga tem várias utilizações, sendo utilizada como adubo, na alimentação animal e na alimentação humana. Também já foi utilizada como antihelmíntica, contra a gota e no tratamento de queimaduras.

É uma bioindicadora de contaminantes, sobretudo de origem inorgânica.
Nome vulgar – Alface-do-mar